terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Monotrilho de Manaus











Um sistema capaz de atender 170 mil pessoas/dia e de reduzir o tempo de deslocamento dos passageiros em até 1 hora, o Monotrilho é a opção de sistema de transporte a ser adotada pelo Governo do Estado para atender a crescente demanda de usuários de transporte coletivo da capital. O modelo, um tipo de metrô de superfície que trafegará em via exclusiva suspenso em vigas, que ligará na primeira etapa a Cidade Nova ao Centro tendo como eixo a Constantino Nery, tem ainda a vantagem de desobstruir as ruas, e de contribuir com a preservação do meio ambiente por meio de tecnologia que inibe a emissão de poluentes e de ruídos.Estimado em R$ 995 milhões, com fontes de financiamento que incluem recursos do Estado e do Governo Federal, além de BNDES, BID e iniciativa privada, o sistema de Monotrilho agrega conforto, segurança e acessibilidade, sobretudo para pessoas com necessidades especiais, facilidade de integração com outros sistemas de transporte, curto prazo de implantação e baixos custos de manutenção. A expectativa é que a primeira etapa esteja concluída em meados de 2013.O projeto, apresentado na audiência pública, na UEA, elaborado pela empresa de consultoria Pricewaterhouse tem design moderno mas simples com seis estações de estrutura de lajes para plataforma e mezaninos soltos sobre os pilares. A propostas prevê acomodação da estação no eixo das avenidas, usando parte do canteiro central existente. A solução prevê nas seis estações conjunto de escadas rolantes e fixas, além de elevador para pessoas com necessidades especiais.Nos mezaninos estarão estarão alojados as bilheterias e uma área para salas operacionais.Ao longo do tronco central está sendo considerada a implantação de estações em pontos estratégicos para integração (Terminais Santos Dumont e Arena, onde ocorrerão os jogos da Copa 2014), além de paradas intermediárias relevantes para o acesso dos usuários.Na segunda fase da obra, prevista para 2014, está prevista a extensão da linha até o Largo da Matriz. A longo prazo, a intenção é fechar um anel ligando todas as regiões da cidade.A solução duradoura de mobilidade urbana levou em consideração a crescente elevação da frota de veículos -- na média de 8%, a maior do País entre as grandes capitais -- e de ônibus, em torno de 7,3%, e a necessidade de liberação de espaços para a circulação de carros e de pedestres.Além do Monotrilho, foram estudadas as opções de metro subterrâneo, inviável pelos altos custos demandados pela extensão dos lençóis freáticos, e VLT (Veículo Leve sobre Trilho), sistema de ônibus em faixas exclusivas, descartado por ocupar grande espaço público e impor desapropriações em grandes áreas.O atual sistema de ônibus apresenta elevada sobreposição de linhas e restrições físicas para a ampliação da capacidade de fluxo de passageiro das principais avenidas da cidade.O sistema atende também a um requisito da Fifa de mobilidade urbana. A opção do monotrilho como sistema de transporte está sendo adotada em todas as cidades que sediarão os jogos da Copa 2014. No Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Salvador o modelo está em fase de expansão

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